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Mostrando postagens de fevereiro, 2025

Como o Crochê Me Resgatou Duas Vezes

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  Eu nunca imaginei que um simples novelo de linha poderia ser um fio de vida. Mas ele foi. E não apenas uma, mas duas vezes. A primeira foi em 2003, quando mergulhei no deserto da depressão pós-parto. Sem forças para levantar da cama, sem vontade de viver, sem enxergar saída. Foi nesse momento que Ângela apareceu , uma mulher que nunca tinha me visto antes, mas que escolheu estender a mão. Ela me ensinou a crochetar. Me levava naqueles armarinhos onde ensinavam varias manualidades gratuitamente. E com cada ponto, eu aprendi a focar no presente. A perceber que, assim como no crochê, a vida também permite recomeços. O caos que existia dentro de mim começou, lentamente, a se transformar. Resumindo bem, algum tempo depois, com os vários cuidados da Angela, achei que estava forte. Achei que nunca mais voltaria ao fundo do poço. Mas a vida, às vezes, nos testa. Em 13 de novembro de 2020 , depois de um ano vivendo sob assédio moral no trabalho , meu corpo e minha mente entraram e...

Sobre mim...

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Uma mineira aquariana de 1980, apaixonada por Smashing Pumpkins e Greta Van Fleet (e mais algumas paixões musicais que só quem é mais próximo conhece). Sonha em ter o corpo todo pintado como um gibi antes de morrer… Só porque sempre disseram que isso aconteceria, certos de que eu não gostaria da ideia. Bom, eu adorei. 😆 Desastrada, esquecida, alterno entre falar até a boca secar e evitar contato em busca de silêncio. Amo girassóis, adoro todas as outras plantinhas e sou do campo. Sou mãe, esposa, filha, amiga e – por que não? – louca. Empreendedora, terapeuta, artesã e um moooonte de coisas mais... Sempre fui uma adolescente caseira, tranquila e pacata, mas a vida me pegou de surpresa: aos 18 anos, me tornei mãe. Quando me dei conta de que seria responsável por criar um ser humano do zero – sendo que nem sabia cuidar de mim mesma – o medo tomou conta. Mas eu respirava fundo e enfrentava. Afinal, não estava sozinha… Pelo menos era o que eu pensava. Dois anos depois, meu r...